sexta-feira, 24 de abril de 2009

O QUE PENSAMOS SOBRE TEOLOGIA DA PROSPERIDADE




Esse vídeo não é novidade para a maioria das pessoas (Graças a Deus por isso). No entanto, muitas pessoas ainda necessitam serem impactadas com essas verdades.






Agora compare e tire você mesmo suas conclusões:






Incrível, eu sei, mas um monte de gente vai torcer a boca com esse post. Parece mentira, mas em nosso país a grande massa pensa que o 1º vídeo é para promover a pobreza e o 2º não passa de uma mera instrução do "anjo maior" (muita gente adora esse termo) para sua Igreja.


Essa Teologia da Prosperidade só pode dar certo em um único ambiente, como é o nosso caso, ou seja, o povo deve não pensar muito e ter dinheiro. Em uma sociedade culturalmente e filosoficamente evoluída essa teologia não funciona, da mesma forma, em uma outra sociedade escassa em recursos. Na primeira, as falhas lógicas são rapidamente refutadas, e na segunda não existe nada a ser tirado do povo. RESUMINDO: essa teologia é tão "avivada" ou "abençoada" aqui no Brasil porque as pessoas têm dinheiro para enriquecer os pregadores e ainda não conseguem enxergar a arquitetura desse verdadeiro laço.



Se vocês tiverem um tempo vago em suas navegações não deixem de ver as mensagens de John Piper (facilmente encontradas legendadas no youtube). Já faz algum tempo que as ouço e ainda não encontrei nenhuma besteira.


Abraços....e por favor, comentem

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Confissão positiva: Um bom negócio para os pregadores

Muito se tem falado sobre a teologia da prosperidade e a tal confissão positiva. Chega a dar nos nervos e derrubar por terra um dos frutos do Espírito, a longanimidade. É muita aberração! Pastores renomados, até então tidos como sérios se entregam às inovações teológicas de corpo e alma.
A confissão positiva nos leva aos princípios esotéricos que norteiam todas as seitas holísticas. Baseados em textos bíblicos isolados, esses teólogos afirmam que há poder em nossas palavras pra tudo.
Tenho um amigo, um colega jornalista, que vive dizendo que vai ganhar o prêmio acumulado da mega-sena. Faz tempo que vem jogando, mas nunca acertou nem um terninho sequer. Ele faz os jogos e depositam tanta confiança e profere tanto positivismo naquilo, que dá impressão que já ganhou outras vezes. Continua ralando na redação e cumprindo cada pauta monstruosa, é de dar dó.
Conheço um cristão fervoroso que há pelo menos vinte anos passa em frente uma casa modesta até, dizendo “esta casa será minha”. Dia desses a casa foi demolida e o terreno vendido. E ai? Mais fé que esse amigo só mesmo Abraão. Ele terá aquela casa mesmo tendo proferido palavras positivas.
Vejo que os pastores que pregam a confissão positiva estão bem. Moram em mansões, desfilam em carrões e só aceitam descer para o interior pregando a mágica das riquezas, caso a igreja banque a viagem aérea e o hotel cinco estrelas. Eles vivem bem mesmo, tendo de tudo, viajando para o exterior e esnobando suas posses no altar. É lamentável!
O segredo da riqueza desses pregadores não está na confissão positiva, e sim, em sua vendas positivas. Como vendem livros, apostilas e palestras. É uma loucura, aff! Mesmo num dia bem negativo esses pregadores vendem suas bugigangas pseudo-teológicas aos incautos que não lêem Bíblia e buscam a solução mágica como meio de sobreviver às dificuldades que o mundo lhes impõe. Isso também é triste. Faltam estudos bíblicos nas igrejas.
Os tais pregadores da confissão positiva saem pelo mundo anunciando a descoberta das Américas no campo das riquezas. Dizem que é fácil ser próspero, bastando para isso, proferir palavras positivas. Fosse assim, as igrejas estariam repletas gente rica. Os pobres, em geral mais fiéis nos compromissos com a igreja, sustentam a pompa de muitos riquinhos metidos à besta; inclusive alguns pastores pregadores da confissão positiva.
Talvez você esteja questionando agora, o fato de até o momento nenhuma referência bíblica ter sido citada neste artigo. Não se trata de um ensaio teológico sobre prosperidade, e sim, de uma verdadeiro desabafo contra as aberrações teológicas que encontramos nos últimos tempos. Mas, caso queira dar uma olhadinha na bíblia, com certeza, procurando você encontrará uma porção de textos que contrariam a pregação da confissão positiva.
Thiago, aliás, ao falar da língua com a qual os “positivistas” fazem suas confissões, não deixa nenhuma indicação de que isto seja uma realidade na vida do cristão. Ao contrário, Thiago mostra que a língua é uma arma perigosa. O mesmo Thiago, no capítulo 3, versículo 9, sem rodeios, dá um tremendo “chega pra lá” nas teorias positivistas que enriquecem o cristão.
Dia desses, assistindo ao programa Vejam Só, na Rit-TV (a TV do R.R. Soares) ouvi cada barbaridades que não dá para engolir mesmo. Um dos participantes chegou a afirmar que Jesus era muito rico. Outro afirmou que a mulher do fluxo de sangue foi curada simplesmente porquê fez a confissão positiva, afirmando: “se tão somente eu tocar em seus vestidos serei curada”. Os dois pastores venderam uma informação equivocada. Pior; eles sabem que falaram besteiras.
Dizer que Jesus era rico, ou seja, bem sucedido economicamente, não parece nada bíblico. O próprio Jesus afirmou que não tinha onde reclinar sua cabeça. Ele entrou triunfante em Jerusalém sobre o lombo de um jumentinho que não era dele. Usou um local para a última ceia, também emprestado. Jesus, na verdade não tinha nem mesmo onde cair morto. Se José de Arimatéia não tivesse cedido seu túmulo, o corpo de nosso Jesus teria ficado exposto em algum lugar. Definitivamente, ser rico não significa ser abençoado, como também ser pobre não quer dizer que o cidadão está sob maldição. É preciso equilíbrio, só isso.
Afirmar que a mulher do fluxo de sangue foi curada mediante sua confissão positiva, indica que o pastor não leu o texto completo ou simplesmente despreza as palavras e o poder de Jesus. Nessa história, não temos nada confissão positiva, mas temos a demonstração da soberania e da misericórdia de Jesus.
A mulher pensou que apenas tocando nas vestes de Jesus, seria curada. Negativo, pois se dependesse somente dela, com certeza o fluxo exagerado seria uma realidade todos os meses. Jesus disse a palavrinha “mágica” para aquela mulher: “Sê curada!”. Neste momento ela recebeu a cura, pois Jesus determinou sua cura.
Por falar em “determinou sua cura”, o verbo determinar é bastante usado pelos pregadores da confissão positiva. Eles dizem que devemos determinar a benção, tomar posse da benção, exigir a benção, trazer à realidade aquilo que queremos. Eles dizem. Mas, Jesus Cristo ensinou diferente, afirmando: “Pedi, pedi...”.Em outro trecho, o mesmo Jesus diz, “Tudo o que pedirdes em Meu nome...” Com se vê, nesses dois textos, o verbo determinar não aparece. Só os pregadores da confissão positiva ensinam que devemos determinar. Neste caso, ao menos deveriam lembrar que quem determina, também responde pelas conseqüências daquilo que determinou.
Para encerrar este artigo, quase um tratado, gostaria de lembrar que as igrejas precisam voltar a pregar a mensagem simples e pura do evangelho, ou seja, Jesus salva, cura, batiza e voltará. Quem está em Cristo, nova criatura é, pois as coisas velhas se passaram e tudo se fez novo.
Se você é pobre e tem certeza de sua salvação, pronto, isto basta. Se você é rico e tem dúvidas sobre o amanhã, então cuidado!

Texto Integral de:
Jornalista Jair Viana
jviannar@hotmail.com
Estudo extraído do Centro Apologético Cristão de Pesquisas - CACP

D-Í-Z-I-M-O


Muito se fala sobre dízimo nas igrejas, mas nunca, ou quase nunca, discute-se da veracidade dessa “imposição” bíblica. Sempre de uma forma bem direta e com muita segurança nossos pastores pregam a importância de dizimar tendo como enfoque a repreensão do devorador, e com isso nossa mente acaba por aprender que isso é assim e acabou. No entanto, existem pessoas que como os crentes de Beréia (Atos 17:11), preferem buscar na própria palavra e em Deus, se isso é de fato assim mesmo. Tendo em vista a grande polêmica do assunto, e o fato desse blog não ligar para essa polêmica, queremos discorrer sobre esse assunto de uma forma transparente e amigável.

Para ficar fácil e de forma objetiva, queremos repartir em três etapas o que vamos compartilhar, são elas.....1ª Dízimo é contribuição da Lei ou da Graça??? 2ª E os versículos sobre dízimo no Novo Testamento, como ficam??? 3ª Mas sem dízimos como arcar com as responsabilidades ministeriais???

Bem, ao que diz respeito a 1ª etapa é bem importante lembrar o motivo do porque Deus criou o Dízimo, isto é, o primeiro Seguro Social da história. Isso mesmo, quem lê a Bíblia sabe que Deus criou e instituiu o dízimo para 04 categorias de pessoas: Viúvas, Órfãos, Estrangeiros e Levitas. Quando uma mulher com 05 filhos pequenos perdia seu marido por N motivos, ela não tinha o Posto do INSS para requerer sua pensão; da mesma forma os 05 filhos caso ao invés de perder somente o pai também perdesse a mãe; da mesma forma o estrangeiro; e também os levitas que não tinham bens para deixar a sua descendência, pois tinham como função cuidar do templo permanentemente e por isso não possuíam fazendas e/ou posses. É importante lembrar que em NENHUM momento da bíblia é citado que o dízimo deveria ser dado em forma de dinheiro, mas SEMPRE na forma de alimentos. Assim todas as 11 tribos (excluindo, portanto, os Levitas) deveriam apresentar seus dízimos, em espaços determinado de tempo. Ocorre que muita gente diz: o dízimo era dado em forma de alimento porque não existia moeda corrente naquela época; MENTIRA, havia sim e a prova disso está em Gênesis 23, no momento em que Sara morre, Abraão compra por 400 siclos de prata a terra em que sepultaria sua falecida mulher. Ora, comprava-se terras por siclos de prata e não dariam dízimos da mesma maneira??? Pois bem, já ficou claro que o dízimo era uma ordenança da Lei, portanto, se você vive sobre a Lei, deve dizimar. Quanto ao novo testamento, não há uma base verdadeira na Bíblia Sagrada, para cobrança de dízimo dos cristãos; muito pelo contrário, o que há são orientações para que nenhum cristão troque a sua liberdade pela maldição da servidão da Lei.
Para responder a 2ª etapa é importante, antes de mais nada, lembrar que encontramos somente 04 textos no novo testamento que mencionam o dízimo. Dos quatro, dois são paralelos, ou seja, relatam a mesma situação (Mateus 23.23 e Lucas 11.42), os outros dois estão em Lucas 18.12 e Hebreus 7.2-9, porém, nenhum deles diz respeito a dízimo de cristãos. Vamos lá....Mateus 23.23 diz o seguinte (palavras de Jesus): Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé, deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. Lucas 11.42 diz: Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas e não deixar as outras. Qualquer pessoa (que queira) consegue entender que Jesus diz que eles (escribas e fariseus, os então chamados “doutores da lei” e não cristãos) deveriam continuar dando o dízimo e, inclusive, não se omitirem de praticar os demais mandamentos da Lei (o mais importante dela). Com relação a Lucas 18.12 vamos partir do verso 11 até o 14:

11 - O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
12 - Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
13 - O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
14 - Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.

Observe que, novamente Jesus faz referência ao dízimo de homens que estavam debaixo da Lei. É muito fácil (para quem quer) entender que Jesus não está impondo o dízimo aos cristãos nesse texto. A última passagem (Hebreus 7.2-9) talvez seja esse o texto mais esperado para quem defende o dízimo, por isso preste bem atenção nas próximas linhas:

2 - A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
3 - Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
4 - Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.
5 - E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
6 - Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas.
7 - Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.
8 - E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.
9 - E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.

Os cristãos hebreus, por terem vindo do judaísmo e seus preceitos, tinham tendências a sustentar rudimentos do Antigo Pacto (a Lei), tais como: circuncisão, sacerdócio levítico, etc.etc. (At 15.5-6). Sendo assim, o que o escritor está tentando mostrar, neste capítulo 7, é a absoluta superioridade de Jesus sobre o sacerdócio levítico, que era segundo a Lei, ou seja, agia de acordo com a Lei, versículo 5.- Procura mostrar também que a obrigatoriedade da Lei havia tido o seu tempo exclusivo e que já havia cessado, conforme versículo 28, que diz: “Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre”.
Em resumo, o que o autor procura transmitir neste capítulo é a superioridade de Cristo, algo que ele faz em sequência. Primeiro apresenta a superioridade de Melquisedeque sobre o sacerdócio levítico, que aparece nos versículos 4 a 10; em seguida apresenta a superioridade de Cristo sobre o sacerdócio levítico, versículos 11 a 28. Essa superioridade de Jesus sobre tudo e todos está resumida no primeiro versículo do capítulo 8:1: “Ora, em suma (em resumo) do que temos dito, é que temos um sacerdote tal (tal aqui significa indescritível) que está assentado nos céus a destra do trono da Majestade”.
O fato de o escritor aos Hebreus ter usado o dízimo de Abraão a Melquisedeque como argumento para mostrar a superioridade de Cristo, não significa que está ordenando a cobrança de dízimo para os cristãos.
Os levitas cobravam dízimos segundo a Lei (de Moisés), é o que nos fala o versículo 5, que diz: “E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão”.
A expressão “têm ordem segundo a lei” deixa claro que o dízimo era tomado segundo a Lei, e não segundo a Graça! Observe que o escritor faz questão de esclarecer que o dízimo não era praticado entre os cristãos, quando diz: “do povo, isto é, de seus irmãos”. Não disse “dos nossos irmãos”, mas, “dos seus irmãos” (dos irmãos espirituais dos sacerdotes levíticos que ainda andavam na Lei e não viviam na Graça de Cristo).
Onde aparece a Igreja primitiva pagando ou recebendo dízimos? Aparece, sim, recolhendo ofertas voluntárias para diversas necessidades e finalidades.
A lei no cristianismo é outra; observemos o versículo 12: “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei”.
O cristianismo está na lei da liberdade, Tg 1.25: “Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisto persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito”.
E também, Tg 2.12: “Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade”. Não é mais a lei da aliança levítica, isto é, de mandamentos carnais (Hb 7.18-19).
Portanto, irmãos, convêm que consideremos a advertência de Paulo: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo vos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 5.1).


Hebreus 7.8

“E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive”.

Na primeira parte, ele está fazendo menção do sacerdócio levítico, que era composto de homens mortais, conforme versículo 5.
A palavra “aqui” se refere a essa menção. Seria o mesmo que o autor dizer: Aqui (neste caso, nesta situação que expomos a vocês, irmãos) quem cobra dízimos são homens que morrem.
Quais homens? Os levitas. Pois o sacerdócio levítico continuava quando foi escrita esta epístola, tanto que no capítulo 8, versículo 4, o escritor, comentando sobre Jesus, diz: “Ora, se Ele estivesse na terra, nem tampouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei”.
Então, o “Aqui” não está fazendo referência aos pastores, presbíteros e outros obreiros do cristianismo como muitos supõem e ensinam, mas sim a sacerdotes levíticos, pois eram eles quem cobravam dízimos.
Já, na segunda parte, quanto à palavra “ali”, ela não passa de uma referência a Melquisedeque ali no passado. Seria o mesmo que o autor dizer: “Ali (naquele caso, naquela situação, no tempo de Melquisedeque) aquele de quem se testifica que vive”.
O “Ali” não está fazendo referência a Jesus, como alegam. O dízimo não é exclusividade da Lei, conforme versículo 5? Então, como pode Jesus estar lá no céu cobrando ou recebendo algo pertencente àara nos nas suas or CÉDULA que era contra nós nas suas ordenanças, a qual Ele já riscou, Tirou do nosso meio e cravou na cruz ? (Cl 2.14).
Por fazer parte da Lei de mandamentos carnais, o dízimo foi substituído pela Graça. Depois que a fé veio já não estamos debaixo da Lei, conforme está escrito: “Separados estais de Cristo, vós, os que vos justificais pela lei: da graça tendes caído” (Gl 5.4).

Por último, a 3ª etapa. Surpreendentemente existem muitíssimas pessoas que, quando se explica tudo o que foi escrito aqui até agora, interrogam: Mas e a casa de Deus, como pode manter-se sem dinheiro?
O novo testamento nos diz explicitamente
(2 Corintios 9.7) Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

O propósito desse texto não é o de criar uma mente avarenta no leitor, pelo contrário, é dizer que se você quiser dar 15% da sua renda faça isso com alegria e com sinceridade, se quiser dar 5% faça isso com alegria e sinceridade, se quiser dar 10% faça isso com alegria e sinceridade, em todo caso lembrando que Jesus já morreu na cruz e cravou nela o cumprimento da Lei e dos Profetas. Quando a Bíblia fala em amor a obra, acarreta nisso: 2 Corintios 8.14-15: Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; Como está escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos. 2 Corintios 9.9: Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre. 2 Corintios 9.12: Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. Mateus 25.41-45: Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. Atos 2.44-47: E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

Esperamos ter ajudado as pessoas que por acaso passarem por aqui e tomarem parte do seu tempo entendendo com uma visão aberta sobre esse assunto tão polêmico, que talvez seja tão polêmico assim por ser, quase sempre, a “galinha dos ovos de ouro” de muitos.
Pense, reflita, peça auxílio ao Consolador, todavia, não deixe de contribuir. Financie um missionário no campo, se assim Deus o instruir, plante, colha, seja abençoado.
E para terminar lembre-se SEMPRE. No cristianismo quem repreende o devorador é a justiça da fé no poder do nome de Jesus. NUNCA com dízimo ou qualquer contribuição financeira.
Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda força do inimigo, e NADA vos fará dano algum. (Lucas 10.19).

Toda a base literária para formulação desse texto foi extraído do Livro "O Dízimo e a Graça", distribuído gratuitamente em http://www.odizimoeagraca.com/

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Apascentando Ovelha ou Entretendo Bode

Um mal acontece no arraial professo do Senhor, tão flagrante na sua imprudência, que até o menos perspicaz dificilmente falharia em notá-lo. Este mal evoluiu numa proporção anormal, mesmo para o erro, no decurso de alguns anos. Ele tem agido como fermento até que a massa toda levede. O demônio raramente fez algo tão engenhoso, quanto insinuar a Igreja que parte da sua missão é prover entretenimento para o povo, visando alcançá-los. De anunciar em alta voz, como fizeram os puritanos, a Igreja, gradualmente, baixou o tom do seu testemunho e também tolerou e desculpou as leviandades da época. Depois, ela as consentiu em suas fronteiras. Agora, ela as adota sob o pretexto de alcançar as massas.
Meu primeiro argumento é que prover entretenimento ao povo, em nenhum lugar das Escrituras, é mencionado como uma função da Igreja. Se fosse obrigação da Igreja, porque Cristo não falaria dele? "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Lc.16:15). Isto é suficientemente claro. Assim também seria, se Ele adicionasse "e provejam divertimento para aqueles que não tem prazer no evangelho". Tais palavras, entretanto, não são encontradas. Nem parecem ocorrer-Lhe.
Em outra passagem encontramos: "E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres? (Ef.4:11). Onde entram os animadores? O Espírito Santo silencia, no que se refere a eles. Os profetas foram perseguidos por agradar as pessoas ou por oporem-se a elas?
Em segundo lugar, prover distração está em direto antagonismo ao ensino e vida de Cristo e seus apóstolos. Qual era a posição da Igreja para com o mundo? "Vós sois o sal da terra" (Mt.5:13), não o doce açúcar ! algo que o mundo irá cuspir, não engolir. Curta e pungente foi à expressão: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos? (Mt.8:22). Que seriedade impressionante!
Cristo poderia ter sido mais popular, se tivesse introduzido mais brilho e elementos agradáveis a sua missão, quando as pessoas O deixaram por causa da natureza inquiridora do seu ensino. Porém, eu não O escuto dizer: "Corre atrás deste povo Pedro, e diga-lhes que teremos um estilo diferente de culto amanhã; algo curto e atrativo, com uma pregação bem pequena. Teremos uma noite agradável para eles. Diga-lhes que, por certo, gostarão. Seja rápido, Pedro, nós devemos alcançá-los de qualquer jeito!".
Jesus compadeceu-se dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca pretendeu entretê-los. Em vão as epístolas serão examinadas com o objetivo de achar nelas qualquer traço do evangelho do deleite. A mensagem que elas contêm é: "Saia, afaste-se, mantenha-se afastado!? Eles tinham enorme confiança no evangelho e não empregavam outra arma.
Depois que Pedro e João foram presos por pregar o evangelho, a Igreja reuniu-se em oração, mas não oraram: "Senhor, permite-nos que pelo sábio e judicioso uso da recreação inocente, possamos mostrar a este povo quão felizes nós somos". Dispersados pela perseguição, eles iam por todo mundo pregando o evangelho. Eles "viraram o mundo de cabeça para baixo". Esta é a única diferença! Senhor, limpe a tua Igreja de toda futilidade e entulho que o diabo impôs sobre ela e traze-a de volta aos métodos apostólicos.
Por fim, a missão do entretenimento falha em realizar o objetivo a que se propõe. Ela produz destruição entre os jovens convertidos. Permitam que os negligentes e zombadores, que agradecem a Deus porque a Igreja os recebeu no meio do caminho, falem e testifiquem! Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o bêbado para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de promover entretenimento não produz convertidos verdadeiros.
O que os pastores precisam hoje, é crer no conhecimento aliado a espiritualidade sincera; um jorrando do outro, como fruto da raiz. Necessitam de doutrina bíblica, de tal forma entendida e experimentada, que ponham os homens em chamas.
(Autor: Charles Haddon Spurgeon).-
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

segunda-feira, 6 de abril de 2009

E agora Deus Meu????

Começa hoje (06/04/2009) as postagens nesse novo blog que tem a função de expor idéias e princípios de caráter cristão que quase sempre não se ouve dentro das igrejas evangélicas.

Algumas coisas são necessárias para quem quer entender a finalidade do blog:

1ª - Professamos a Fé em DEUS, o mesmo Deus que criou os céus e a terra, que deu o Seu Único Filho, JESUS CRISTO, para remissão dos pecados, e enviou o ESPÍRITO SANTO da promessa para nos consolar e nos intruir na Palavra.

2ª - Não temos o intuito de ofender a fé de ninguém, mas demonstrar o nosso entendimento para assuntos principalmente "polêmicos".

3ª - Nem todas as postagens serão de nossa autoria. O Google nos ajudará nesse aspecto (hehehe).

4ª - Não somos detentores do conhecimento absoluto..........mas.........você também não ---> ajude-nos comentando e expondo suas idéias.